quinta-feira, novembro 22

À prova de cortes (extraordinários)

Para o próximo ano estão previstos cortes de 485 milhões de euros na Saúde. Coloca-se a dúvida se haverá mais cortes adicionais. 
«De acordo com Marques Mendes, as alterações estruturais bem como os cortes de despesa podem passar por mais concessões a privados, nomeadamente nos centros de saúde e nos transportes públicos, pelo aprofundamento da mobilidade especial na função pública e por um aumento dos co-pagamentos dos cidadãos na Saúde e na Educação. Segundo Marques Mendes, dos 4.000 milhões de euros de corte na despesa – que já tinham sido comunicados pelo Ministério das Finanças –, 500 milhões seriam cortados na área da segurança e os restantes 3.500 milhões seriam repartidos pelos ministérios da Segurança Social, da Educação e da Saúde.»
«Porém, Paulo Macedo tem recusado novos cortes extraordinários no sector da saúde, lembrando no Parlamento que “a resposta que a saúde tem de dar tem de ser privilegiada em tempos de crise e emergência social”. link 
E, mais recentemente,  prometeu investimentos: "Não é na Saúde que haverá uma prioridade de redução [de despesa], bem pelo contrário. Temos várias áreas em que temos de fazer investimentos, quer em unidades de Saúde quer em contratações de profissionais". link 
Enquanto o seu colega de governo, Vítor Gaspar, em Berlim, junto dos patrões alemães, defende a reforma e transformação do Estado social. link

Vou emigrar.

Sancho pança, o refundador

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