sábado, julho 23

Como vai a geringonça

Tem dias...
A coisa fez-se à luta a 26 novembro 2015.  E por lá tem andado. Acima e abaixo. Polémicas à parte. Algumas desistências. 
Nomeações de dirigentes de HH e ARS de bradar aos Céus. 
Aparições públicas doseadas. Algumas entrevistas de fundo. Muitos problemas por resolver. Pouco dinheiro. 
Antes de redigir este post estivemos a ver fotos da saúde do Portal do Governo. ACF ou não aparece link ou cumpre zelosamente o protocolo e dá a primazia ao primeiro ministro. link
Tivemos a felicidade de acompanhar de perto a actuação de ACF numa PPP da nossa praça. Cinco estrelas. 
Agora a geringonça é outra. É certo. Seja como for, esperávamos mais.  ACF ainda não desilude. Mas também não entusiasma. Cumpre protocolo. 
Mais médicos de família 
 Cerca de 525 mil portugueses vão passar a ter médico de família graças à entrada em função de 276 novos médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF), até início de agosto. link 
Mais médicos hospitalares 
O MS identificou as especialidades carenciadas com vista a abertura de 736 vagas nos hospitais do SNS. link 
Próxima crise estival.
 O ministro da Saúde prometeu visitar os hospitais do Alto Minho para se inteirar da «situação limite» que as unidades hospitalares estão a atravessar, nomeadamente devido ao seu subfinanciamento. link 
Twitter 
O Gabinete de ACF já tem. link Para promover a proximidade com os cidadãos e partilhar dicas de promoção da saúde e estilos de vida saudáveis. 
Mais camas de cuidados continuados 
Substituição de camas hospitalares por camas de cuidados continuados e de cuidados paliativos (15 de cuidados paliativos e 60 de cuidados continuados). link Correcto. Para logo a seguir entregar a gestão destas camas às Misericórdias. Doloroso.
OM descontente 
«A demissão da diretora de Serviço de Neurocirurgia do CHA, Alexandra Adams, surge na sequência da «desvalorização do trabalho médico no SNS, que o atual Governo continua sem resolver» link 
SIM acusa 
«Por mais juras de fidelidade que os responsáveis políticos manifestem ao SNS e à sua defesa o facto é que assistimos a uma degradação diária, sistemática, programada, eficaz e demolidora das suas condições de trabalho e de exercício, perigando, como nunca, a assistência aos doentes». «Sistemas informáticos em colapso lançando o caos no atendimento; link blocos operatórios sem condições regulamentares de temperatura e humidade; Urgências em colapso por ruturas assistenciais a montante e jusante; doentes internados em serviços com redução de pessoal em relação às necessidades, provocando risco acrescido de infeção e de desumanização; lançamento de concursos para médicos indiferenciados, em prestação de serviços, para colmatarem necessidades, com desprezo do reforço do trabalho de equipa dos profissionais de Carreira» link link 
Clara Gomes

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