domingo, janeiro 29

Discussão séria

Cara Clara. Dando de barato a indelicadeza da sua anterior intervenção, importa sustentar a discussão das PPP em argumentos consistentes.
O modelo PPP, incluindo a gestão clínica, demonstrou nos primeiros anos de funcionamento bom desempenho económico sem descurar a qualidade dos cuidados.
A guerra contra os privados, fundamentalmente ideológica, é totalmente descabida. Os privados sempre estiveram profundamente ligados à exploração dos hospitais públicos como fornecedores de equipamentos, medicamentos, material clínico e serviços de toda a espécie. A novidade está no investimento recente em unidades de grande/média dimensão, tecnologicamente apetrechados com o que de melhor há no planeta e capacidade de atrair para os seus quadros a nata dos quadros formados nas nossas universidades. 
Os privados tiveram capacidade e coragem de investir, quando a nossa economia soçobrou. Os privados trouxeram inovação e ganhos de eficiência à exploração dos cuidados de saúde.  Dentro em breve com o ensino universitário de medicina, serão em definitivo o alforge do último estado de arte do que melhor se fará em Portugal nesta área.
Quanto à renovação do contrato de gestão clínica do Hospital de Cascais houve um momento de avaliação, conforme compromisso do governo, em que o Hospital de Cascais passou com distinção. Depois disto, o ministro da saúde resolveu inventar decidindo por um concurso público, em prejuízo dos doentes, da empresa adjudicatária e da palavra do ministro.

O Hospital de Cascais foi considerado com melhor desempenho do grupo C (Top 5/16). Unidade tecnológicamente mais avançada (HIMSS). Primeiro hospital do país acreditado em amibiente (ISO  14.001). Unidade acreditado pela JCI. Em termos de qualidade de instalações arrisco a dizer que o Hospital  de Cascais, Dr. José de Almeida, é o melhor do país (quem se lembra ainda das incriveis instalações do velho hospital de cascais, condes bertiandos, faça a diferença). Aliado a isto, o Hospital de Cascais possui dos melhores quadros de profissionais do país. Face a esta constatação o que terá faltado ao senhor ministro para renovar (negociar) directamente o contrato de exploração. Nada. Apenas o privilégio  de poder decidir assim.

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